M100: Martinelli 100 Anos | O Edifício Martinelli abre suas portas para visitação gratuita




A partir do dia 14 de março começa a celebração do centenário do Martinelli como um presente para a cidade. 

Os 100 dias que compõem o projeto M100 serão dedicados à Arte, Cultura, Entretenimento e Visitas Guiadas Gratuitas, intercalando diversas atividades que abraçam a essência da arquitetura, história, design, inovação e sustentabilidade.

Durante os dias 14 a 24 de março, o “M100” será destino da "DW semana de design", da Somauma, "Feira na rosenbaum", e da Cidade do futuro, com instalações artísticas, feiras e eventos sobre arte, design, arquitetura e tecnologia.

A partir do dia 29 de março, o projeto passa a oferecer visitações guiadas e totalmente gratuitas ao público, mediante a retirada de convites on-line para controle de capacidade, segurança e conforto de todos.

O projeto também receberá eventos artísticos e apresentações de uma série de segmentos do entretenimento, promovendo encontros culturais plurais no centro histórico de São Paulo, com horários e valores diversos.

Para acessar os ingressos gratuitos para visitações guiadas e os tickets para eventos culturais, clique aqui: Ingresso M100
Share:

Bibliotecas e acervos Centro Cultural de São Paulo

 

Foto: @luanbatistaph

Além de um impressionante acervo de livros, o CCSP também abriga acervos de obras de arte, documentos históricos, discos etc.

O conjunto de bibliotecas acessíveis ao frequentador conta com a Biblioteca Sérgio Milliet, nosso maior e mais generalizado acervo, e outras mais específicas: a Alfredo Volpi, especializada em livros de arte; a Gibiteca Henfil, em histórias em quadrinhos; a Louis Braille, que oferece ampla coleção de livros em braille e audiolivros; a Biblioteca de Culturas Surdas, com acervo e atendimento especial para o público surdo. Todas as bibliotecas ficam do lado direito do prédio, e os acessos mais próximos são os da Rua Vergueiro. Neste local, há espaços destinados para leitura e estudos.

A área de acervos também pode ser acessada por qualquer interessado, mas, em geral, é necessário agendamento prévio por telefone ou e-mail. É o caso da Coleção de Arte da Cidade, do Arquivo Multimeios, do Núcleo Memória, da Missão de Pesquisas Folclóricas e do Acervo Ronoel Simões. A única exceção é a Discoteca Oneyda Alvarenga, coleção de discos que fica disponível para audição ao fundo do conjunto de Bibliotecas. O CCSP abriga, ainda, um laboratório para restauro e conservação de livros, documentos e obras, localizado no Piso 23 de Maio e acessível somente a funcionários da área.


Biblioteca Pública Municipal Sérgio Milliet

Segunda maior biblioteca pública da cidade de São Paulo, é constituída por um acervo multidisciplinar com mais de 110 mil títulos.

Horário de funcionamento:

Terça a sexta, das 10h às 20h. Sábados e domingos, das 10h às 18h. Aos feriados em finais de semana, das 10h às 18h. Aos feriados em dias de semana a Biblioteca estará fechada.

A entrada é permitida até 30 minutos antes do fechamento.

Contato: (11) 3397-4003

bibliotecaccsp@prefeitura.sp.gov.br


Coleção de Artes Alfredo Volpi

A Alfredo Volpi é a seção da Biblioteca Sérgio Milliet que abriga o acervo de artes do CCSP, proveniente da Biblioteca Mário de Andrade e do IDART (Departamento de Informação e Documentação Artísticas).

Horário de funcionamento:

Terça a sexta, das 10h às 20h. Sábado e domingo, das 10h às 18h. Aos feriados em finais de semana, das 10h às 18h. Aos feriados em dias de semana a Biblioteca estará fechada.


A entrada é permitida até 30 minutos antes do fechamento.

Contato: 3397-4087

bibliotecaccsp@prefeitura.sp.gov.br


Gibiteca Henfil

Coleção com mais de 10 mil títulos entre álbuns de quadrinhos, gibis, periódicos e livros sobre HQ.

Horário de funcionamento:

Terça a sexta, das 10h às 20h. Sábado e domingo, das 10h às 18h. Aos feriados em finais de semana, das 10h às 18h. Aos feriados em dias de semana a Biblioteca estará fechada.

A entrada é permitida até 30 minutos antes do fechamento.

Contato: 3397-4090

gibiteca@prefeitura.sp.gov.br


Biblioteca Pública Municipal Louis Braille

Planejada e equipada para atender pessoas com deficiência visual, reúne cerca de cinco mil títulos, entre livros em braille e audiolivros, além de computadores e scanners com programas específicos para a acessibilidade.

Horário de funcionamento:

Terça a sexta, das 10h às 19h, sábado, das 10h às 18h. Aos feriados que coincidem com sábados, das 10h às 18h. Aos domingos e feriados em dias de semana a Biblioteca estará fechada.

A entrada é permitida até 30 minutos antes do fechamento.

Contato: 3397-4088

bibliotecabraille@prefeitura.sp.gov.br


Sala de Leitura Infanto-juvenil

A Sala de Leitura Infanto-juvenil é um espaço de convivência voltado à formação de leitores.

Horário de funcionamento:  

Terça a sexta, das 10h às 20h. Sábado e domingo, das 10h às 18h. Aos feriados em finais de semana, das 10h às 18h. Aos feriados em dias de semana a Biblioteca estará fechada.

A entrada é permitida até 30 minutos antes do fechamento.

Contato: 3397-4083

bibliotecaccsp@prefeitura.sp.gov.br


Share:

Rádio Brahma FM 95.9


Rádio Brahma FM 95.9, a número 1 do sertanejo. A Brahma FM 95.9 está no ar desde março deste ano e é a rádio com uma programação 100% voltada para o público sertanejo. A rádio está localizada em Goiânia, mas você pode ouvir os maiores sucessos do sertanejo 24h por dia de qualquer lugar do Brasil pelo do site www.brahma.com.br/brahma-fm ou pelo app da rádio (Android e IOS), basta procurar na Play Store pela "Brahma FM".

A programação conta com interação dos ouvintes, onde você pode mandar um "ZapBrahma" para (62) 98299-9590 pedindo músicas ou mandando um recado pra quem quiser. #Publi #BebaComModeração

➡️ Aprecie com moderação;

➡️ Se beber, não dirija;

➡️ Não compartilhe com menores de idade.


Share:

#FechamentoSkol: Skol "hackeia" aplicativo Waze para deixar ruas vazias!


Alguns bares na cidade têm a calçada pequena e acaba sendo passagem de veículos. Pensando nisso, a Skol está com uma campanha que vai desviar o trajeto dos motoristas, dando mais espaço para que a gente possa ficar na calçada com os amigos, sem se preocupar em ficar abrindo espaço para os carros passarem.

Funciona assim: a ideia conta com uma bicicleta equipada com 100 celulares, todos ligados em um aplicativo de trânsito, reportando simultaneamente que a via está interditada. Com o trânsito mostrado como intenso, o app sugere novas rotas para os carros, deixando a rua livre para a diversão da galera.

Este experimento foi realizado em 2019, por Simon Weckert em Berlim, na Alemanha, onde o mesmo andou com 99 smartphones em um carrinho fazendo com que o Google Maps registrasse uma alta concentração de usuários nas ruas, fazendo os veículos mudarem de rota.



* Fechamento Skol *

Não compartilhe com menores de 18;

Beba com moderação;

SE BEBER, NÃO DIRIJA.


Share:

ALME

 
Alme nasceu no Brasil combinando design, tecnologia de conforto e sustentabilidade. Utiliza matérias primas de baixo impacto ambiental e máximo conforto para os pés. Uma marca moderna, consciente e agênero com numerações do 26 até o 44. Rastreamos o ciclo de vida de nossos produtos e compensamos 100% das nossas emissões de C02 com projetos de preservação da Amazônia.Arezzo&Co

Garrafas PET recicladas:



Garrafas PET recicladas ganham um novo destino: se transformam em fios que dão origem a tecidos utilizados nos tênis e cadarços da Alme. Dispensamos o uso de matéria-prima virgem e apostamos na transformação do que já existe como o caminho certo a seguir.

Cana de açúcar


Matéria prima que é base do EVA Verde, utilizados nas palmilhas e solas levíssimas da Alme. Diferente do EVA tradicional que utiliza combustíveis fósseis no seu processo, o nosso EVA é a base de plantas.

Algodão reciclado


Aparas e retalhos da indústria têxtil brasileira são desfibrados e transformados em novos fios, dando vida a um novo tecido que usamos nos nossos produtos. Tudo é reaproveitado, garantindo a circularidade na essência do seu Alme.

Lã brasileira


A lã é 100% brasileira. De ovelhas criadas soltas e tratadas com ética e responsabilidade nas fazendas no Rio Grande do Sul. Antes da chegada do verão, a lã é retirada das ovelhas pelo processo da esquila - um manejo cuidadoso, que respeita o bem-estar animal. Ela é preparada e transformada em fios que usamos nos nossos cabedais. Macia, respirável e sustentável, ela garante o equilíbrio térmico para você utilizar seu Alme em qualquer época do ano.

Adesivo a base d’água


O adesivo que usamos no processo de montagem da Alme é à base d’água. Não contém solventes, cuidando da saúde de quem produz nosso sapato e também do meio ambiente.


LOJAS:

Shopping Iguatemi SP
Av. Brg. Faria Lima, 2232 Jardim Paulistano, São Paulo

telefone(11) 4637 0740
telefone(11) 96304-4483

Oscar Freire
Rua Oscar Freire, 1105 Jd. Paulista, São Paulo SP

telefone(11) 4637 0740
telefone(11) 96304-4483



Share:

Cristo Redentor

 

O Cristo Redentor, símbolo da Cidade do Rio de Janeiro, foi eleito como uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo Moderno, em votação realizada pela internet e por mensagens de celular, organizada pela New 7 Wonders Foundation, da Suiça, entre 21 monumentos participantes de todo o planeta. O cartão postal carioca de 38 metros, teve sua pedra fundamental lançada em 1922 e a inauguração em 12 de outubro de 1931, sendo a única maravilha brasileira, ao lado de importantes outras maravilhas, também eleitas, como a Muralha da China (entre 200 a.C. e 1500 d.C.); o templo helênico de Petra, na Jordânia (9a.C. a 40 d.C.); Machu Pichu, no Peru (século XV); Coliseu de Roma, na Itália (70 d.C. a 82 d.C.); Taj Mahal, na Índia (1630 a 1652) e o templo da civilização maia de Chichén Itzá, no México (435 d.C a 455 d.C.). As Pirâmides de Gizé, no Egito receberam o título de hors-concours, por ser o única maravilha (2500 a.C.), remanescente do mundo antigo.

E a escolha foi merecida. Do alto de seus 38 metros - e dos 710 metros do Morro do Corcovado -, o Cristo é a imagem da fé e da simpatia do povo carioca e completa, em 2007, 76 anos. Desde o ano de 2000, quando recebeu nova iluminação, o monumento e seus acessos vêm passando por um processo de revitalização. O ponto alto foi a inauguração do acesso mecanizado em 2002, com elevadores panorâmicos e escadas rolantes. Assim, não será mais preciso enfrentar os 220 degraus que levam ao pé da estátua.


O Cristo Redentor conta agora com três elevadores panorâmicos, cada um com capacidade para 14 pessoas. O acesso se dá por uma área que atende tanto os visitantes que chegam de carro quanto os que desembarcam na plataforma de trem da Estrada de Ferro do Corcovado. Também foram construídas passarelas metálicas, sustentadas por outra estrutura, com aproximadamente quatro metros de largura e quatro escadas rolantes, com capacidade de tráfego para 9 mil pessoas por hora. O passeio já começa aí, pois a torre, de 31 metros de altura, vai descortinar a primeira vista da cidade. Para completar o acesso à estátua, quatro escadas rolantes foram instaladas.

E antes mesmo de chegar ao Cristo, os visitantes já podem conhecer um pouco da história do cartão-postal. A Estação do Cosme Velho, totalmente revitalizada, transformou-se em um ambiente de lazer e entretenimento moderno e confortável. Uma nova área de embarque foi construída, além de lojas de apoio turístico, sala VIP e auditório. O grande destaque é o Espaço Cultural, onde se perpetua toda a rica história da Estrada de Ferro e do Monumento ao Cristo.


Cristo Redentor - Histórico da Construção

Antes de se chegar à forma que conhecemos, a idéia da estátua do Cristo passou por várias reformulações. O projeto aprovado de Heitor Costa constituía a imagem de Jesus, segurando uma cruz na mão esquerda e um globo na mão direita, que segundo Izabel “eram os atributos materiais e mais importantes na visão do engenheiro”. Mas no decorrer do ano, até chegar 1923, o Cardeal pede ao engenheiro que repense seu projeto para que de longe se veja o monumento e se visualize algo religioso.


Uma visão deslumbrante encanta turistas e cariocas, ao chegar na cidade do Rio. Lá do alto, ainda no avião, ou mesmo do chão, é possível avistar uma estátua, no topo do morro do Corcovado, em meio ao Parque Nacional da Tijuca. É o Cristo Redentor um ícone do turismo brasileiro, que ganhou destaque em 2007 ao ser eleito uma das maravilhas do mundo, e que há 76 anos abençoa a vida dos cariocas e dá as boas-vindas a todos os visitantes do Rio de Janeiro.

Esse “jovem” monumento, de 76 anos, situado a 710 metros acima do mar, que surpreende por sua exuberância e pela visão panorâmica da cidade, possui 38 metros de altura, dos quais, oito são de pedestal. Inaugurado no dia 12 de outubro de 1931, esse que se tornou um dos principais cartões-postais do Rio de Janeiro, e um dos símbolos do turismo brasileiro, agora figura entre as Sete Novas Maravilhas do Mundo.

A idéia da construção da estátua veio muito antes da década de trinta. Data do século XIX, quando em 1859, numa visita à cidade, o padre Pedro Maria Boss, sugeriu que fosse erguido no topo do morro do Corcovado – à época Pináculo da Tentação -, um monumento religioso. A sugestão foi levada ao conhecimento da princesa Isabel, que segundo o historiador e professor Milton Teixeira, deu o primeiro apoio oficial, porém não deu prosseguimento ao projeto.


“Em 1891, a República separou a Igreja do Estado. Em 1912, o Cardeal Dom Joaquim Arcoverde, passou a perseguir a idéia da construção de um Cristo, como uma forma de mostrar que a Igreja está presente no povo brasileiro, apesar da República ser laica”, lembra Milton.

Com a construção do bondinho do Pão de Açúcar, no mesmo ano, pensou-se na possibilidade de construir uma imagem de Jesus Cristo no alto do Morro do Pão de Açúcar, mas somente no ano de 1921 o projeto foi retomado, tendo como foco as comemorações do Centenário da Independência do Brasil. Além da escolha do monumento, coube também, ao Círculo Católico, a decisão do local, já que o Pão de Açúcar tinha como concorrentes o Morro de Santo Antônio (proposto em 1918, onde hoje se encontra o Convento do Santo Antônio, no Centro) e o Corcovado. Uma assembléia criada pelo Círculo decidiu pelo último, por ser este o mais alto.

Em 1922, um abaixo-assinado com mais de 20 mil nomes solicitou ao presidente Epitácio Pessoa que a estátua fosse construída. Segundo o historiador, como o presidente Epitácio Pessoa, “um católico fervoroso” era amigo do Cardeal Arcoverde e de seu sucessor, Cardeal Dom Sebastião Leme, o presidente doou o topo do Morro do Corcovado para a construção da estátua. No mesmo ano, no dia 4 de abril, foi lançada a pedra fundamental da construção.

Em 1923, através de um concurso, foi escolhido o projeto do engenheiro Heitor da Silva Costa. A estátua foi desenhada pelo artista plástico Carlos Oswald e projetada pelo arquiteto francês Paul Landowsky, trazido da Europa especialmente para a execução do projeto, em particular para a construção da cabeça e das mãos, cujas habilidades de um escultor era fundamental.

Durante muito tempo, acreditou-se que o monumento do Cristo Redentor fosse de autoria do francês, mas um estudo recente realizado pela cineasta Maria Izabel Seabra de Noronha (Bel Noronha), bisneta de Heitor Costa, revela a autenticidade da obra do engenheiro brasileiro.

À época, no mês de setembro, foi iniciado no Rio de Janeiro, pela Igreja Católica, a Semana do Monumento, uma campanha nacional com o intuito de se arrecadar fundos para a construção. A campanha durou dez anos e reuniu dinheiro suficiente para o trabalho. Segundo Milton Teixeira, o valor estipulado era de duzentos réis (cerca de R$ 0,20), uma quantia baixa, que possibilitava a participação de todas as classes sociais. Durante a pesquisa, que desencadeou o curta chamado Christo Redemptor”, Bel Noronha encontrou personagens que fizeram parte desta história, como uma estudante que tocou piano na escola para arrecadar dinheiro, um casal que lembrava de pessoas desfilando com lençóis abertos pelas ruas do Cosme Velho, enquanto outras jogavam dinheiro pela janela, e alguns escoteiros que pediam dinheiro para a campanha, como o atual presidente de Honra da Fifa, João Havelange. Só isso já acaba com a história de que foi presente do governo francês”, destaca Izabel.

Após quatro anos do lançamento da pedra fundamental, no ano de 1926, finalmente teve-se iniciada a obra, cuja demora resultou das alterações sofridas nas maquetes e dos estudos realizados para a definição do melhor material. 

INAUGURAÇÃO


É chegado o dia. Em 12 de outubro de 1931 finalmente é inaugurado o monumento do Cristo Redentor, que anos depois se consagrou como símbolo do turismo brasileiro. O mau tempo não possibilitou a entrada triunfal. As luzes seriam acionadas em Roma (e não na cidade de Nápoles, como muitos livros informam), na Itália, pelo cientista italiano Guglielmo Marconi, através de sinal elétrico que seria captado por uma estação em Dorchester, na Inglaterra, e retransmitido por uma torre em Jacarepaguá, no Rio. No entanto, o mau tempo impossibilitou o contato e as luzes foram acionadas do local. Um contra-tempo que não apagou o brilho da festa.

Conforme Milton Teixeira, o monumento já estava pronto no ano de 1930, e seria inaugurado pelo presidente católico Washington Luís, também no dia 12 de outubro – data firmada pela igreja desde o início do projeto, por ser o dia de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Porém, no dia 3 de outubro ocorreu a Revolução de Getúlio Vargas e o evento foi prorrogado.

A cerimônia de abertura contou com a presença de autoridades como o chefe do Governo Provisório, Getúlio Vargas e com a Bênção do cardeal Dom Sebastião Leme, cujas palavras definiam a importância do monumento para o catolicismo, mais precisamente para a retomada do poder da Igreja no Estado Republicano. No dia 21 de outubro, do mesmo ano, em substituição à Comissão Organizadora do Monumento, foi criada a Arquidiocese do Cristo Redentor, que seria responsável pela administração e conservação do monumento, sendo a mesma extinta no ano de 1960, quando a Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro, assume as responsabilidades.

Ainda na década de 1930, dois feitos ocorrem em relação ao monumento. Em 1932, a estátua ganhou uma iluminação definitiva em substituição à instalada na ocasião da inauguração. E, dois anos depois, a Ordem Arquidiocesana do Cristo Redentor recebeu da União, o domínio de 477m² de área situada no alto do Morro do Corcovado.

No ano de 1942, uma estrada de cimento foi construída para facilitar o acesso de automóvel ao Morro do Corcovado. Na mesma época foi retirado o mirante Chapéu do Sol, construído nos idos dos anos 1885, quando a estrada de ferro atingiu o topo do morro, de onde os turistas contemplavam o visual da cidade.

No ano de 1973, o conjunto paisagístico do monumento foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), mas a escultura só conseguiu o feito em março de 2005. O anúncio ocorreu dia 10 de março do mesmo ano, no Paço Imperial, no Rio, quando 17 integrantes do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovaram, por unanimidade, o tombamento do Cristo Redentor.

Em 1980, em virtude da visita do Papa João Paulo II ao Brasil, o monumento recebeu sua primeira reforma, sendo a segunda realizada dez anos depois, mesmo ano em que a estátua foi tombada pelo Município do Rio de Janeiro. Por estar localizada no Parque Nacional da Tijuca, que é uma unidade de conservação, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), assume a responsabilidade de conservação, limpeza e vigilância da estátua do Cristo Redentor, cujo direito de imagem, no mesmo ano, foi fixado sob a exclusividade da Mitra Arquiepiscopal do Rio de Janeiro.

DE SÍMBOLO RELIGIOSO A SÍMBOLO TURÍSTICO

Numa parceria da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Arquidiocese, Fundação Roberto Marinho, Banco Real ABN AMRO e Ibama, teve-se início, no ano de 2000, o Projeto Cristo Redentor, cujas obras beneficiaram não só a estátua, que teve o manto recuperado, como também o complexo que ganhou nova iluminação e sinalização, devido ao aumento da visitação turística.

Com a nova reforma, finalizada em 2003 – quando completou 72 anos -, tendo também como parceiros o grupo Gerdau e Otis, um conjunto de obras modernizou e beneficiou o acesso dos turistas ao monumento. Antes, para se chegar aos pés da estátua, era necessário subir 220 degraus de escada, existentes até hoje. Porém, novos acessos foram implantados, inclusive para portadores de necessidades especiais. Ao desembarcar do Trem do Corcovado, três elevadores panorâmicos, com capacidade para 14 pessoas cada, conduzem os visitantes a um ponto intermediário, onde estão localizadas quatro escadas rolantes – duas em cada direção. Uma curiosidade é que, para oferecer maior comodidade e possibilitar aos visitantes deslumbrar o visual, as escadas foram postas na mão inglesa. A subida é feita pelo lado esquerdo, proporcionando ao visitante contemplar a paisagem da cidade, antes mesmo de se atingir o topo do mirante. Para descer, as escadas de acesso são as da direita, mais próximas da parede de pedra, o que diminui o desconforto de se descer olhando para baixo.

A preocupação com o meio ambiente e economia de energia foram fatores decisivos para a escolha também dos elevadores, cujos modelos dispensam a casa de máquinas e substituem cabos de aço por cintas que não utilizam lubrificantes. À véspera de completar 72 anos, na noite do dia 11 de outubro de 2003, os olhos da cidade se voltaram para a imagem situada no topo do morro. Com iluminação em tons de azul, o Cristo Redentor reluzia sobre o Rio de Janeiro. A responsável pelo feito foi a artista plástica francesa, Agnès Winter (na ocasião com 43 anos), que se deslumbrou com a imagem do Cristo, aos dez anos de idade, quando recebeu um cartão-postal do Rio e, desde então, disse que faria algum trabalho na cidade. Agnès, além do projeto de iluminação, trouxe da França uma exposição denominada Cor Quo Vado (coração, onde vou) – Uma Homenagem Européia.

Aos 75 anos, o aniversário do monumento foi marcado por grandes eventos, dentro dor quais, uma missa realizada na capela Nossa Senhora de Aparecida, na base da estátua, marcando o início da disponibilização da igreja para realizações de casamento, batizados e ritos católicos, quando a mesma se tornou um santuário da igreja católica.

Para o início de 2008 serão feitas de obras de impermeabilização de proteção interna e externa da estrutura do corpo do Cristo, recolocação de parte do revestimento externo da cabeça e a troca do piso do patamar, sendo este realizado pela primeira vez, em toda a história do monumento.

AS MEDIDAS DA ESTÁTUA DO CRISTO REDENTOR

Localização - Cume do Morro do Corcovado, 710m acima do nível do mar

Visibilidade - 360°

Altura total do monumento - 38m

Altura da estátua - 30m

Altura do pedestal - 8m

Altura da cabeça - 3,75m

Comprimento da mão - 3,20m

Peso da estátua - 1,145 toneladas

Peso da cabeça - 30 toneladas

Peso de cada mão - 8 toneladas

Peso de cada braço - 57 toneladas

Distância entre os extremos - 30m


CURIOSIDADES

• Mesmo com toda a grandiosidade do monumento, não há registros de morte em seu período de construção.

• Durante a obra, o acesso à visitação ao Morro do Corcovado, não foi interrompido. A cada dois trens de transporte de passageiros, subia um, especialmente montado para o transporte das partes do Cristo.

• Quando o Cristo ainda estava em obra, algumas senhoras subiam à estátua para beijar suas mãos.

• O revestimento em pedra sabão foi aplicado pelas senhoras católicas. O revestimento é feito por pedaços em forma de triângulo, coladas em papelão para serem aplicadas à estátua.

• O monumento era de cor verde e durante 50 anos, por não haver limpeza, ele assumiu a cor cinza.

• Durante a inauguração, o Cardeal Dom Sebastião Leme faz um discurso contra Vargas, o qual não respondeu, fazendo um discurso neutro, sendo muito político.

• O brasileiro que ligou a chave para iluminar o Cristo Redentor foi o soldado Gustavo Corsão, que posteriormente se tornou um escritor católico.

• A iluminação do Cristo Redentor é mantida até os dias de hoje pela General Eletric (GE), sem custo, por isso ela detém o direito de imagem de uso nas lâmpadas.

• A cabeça do Cristo é constituída de 50 pedaços. Em seu interior há 12 pavimentos, sendo no 11º, o coração.


Endereço: Parque Nacional da Tijuca - Alto da Boa Vista, Rio de Janeiro - RJ


Share:

Trem do Corcovado - Rio de Janeiro


É impossível imaginar uma viagem ao Rio de Janeiro sem uma visita ao Cristo Redentor. Localizado no alto do Morro do Corcovado, o monumento é a imagem brasileira mais conhecida no mundo.

Todos os anos mais de 600 mil pessoas são levadas ao Cristo Redentor pela centenária Estrada de Ferro do Corcovado, o passeio turístico mais antigo do país.

Além de se deslumbrar ao ver pelas janelas do trem as paisagens mais bonitas da Cidade Maravilhosa, o passageiro faz um passeio através da história do Brasil.

Inaugurado em 1884 pelo Imperador D. Pedro II, o Trem do Corcovado já levou Papas, Reis, Príncipes, Presidentes da República, artistas e cientistas. É também um passeio ecológico. O trem atravessa a maior floresta urbana do mundo: o Parque Nacional da Tijuca, um pedaço da mata atlântica que é considerado um exemplo de preservação da natureza.

E quem viaja pela Estrada de Ferro do Corcovado ajuda a manter a floresta: o trem é elétrico e, por isso, não polui; além disso, parte da arrecadação da bilheteria é destinada ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) para conservação da mata.


Como chegar:

De trem:

Ingressos disponíveis para compra pelo site www.tremdocorcovado.rio, nos quiosques de informações turísticas da Riotur no Centro (rua da Candelária, 6) e na praia de Copacabana (no calçadão, na altura da rua Hilário de Gouveia), no quiosque do Trem do Corcovado no Shopping Rio Sul  (rua Lauro Muller - Botafogo) e na bilheteria oficial na Estação do Cosme Velho. É indicado comprar o bilhete antecipadamente.

De carro: 

Via Cosme Velho pela Ladeira dos Guararapes, seguindo pela ladeira íngreme, à direita entrar na rua Conselheiro Lampreia até a interseção com a placa indicativa “Corcovado-Mirante”. Vire à esquerda  em direção ao Mirante Dona Marta e adiante, nova placa indica “Paineiras-Corcovado”. Os carros de passeio devem seguir somente até às Paineiras, onde existe estacionamento para 150 veículos. De lá, o visitante segue de van credenciada até o monumento. O ingresso para subir de van pelas Paineiras pode ser adquirido no site ou na bilheteria local. www.paineirascorcovado.com.br

Metrô

Desembarcar na estação Largo do Machado e pegar o ônibus que faz integração com o Metrô, que vai para o bairro Cosme Velho. Descer do ônibus em frente à Igreja São Judas Tadeu / estação do Trem do Corcovado.

De ônibus:

Da Central do Brasil: linha 117 - Troncal 7 (Central – Cosme Velho, via Túnel Santa Bárbara).

Da Av. Presidente Vargas: linha 422, no sentido Zona Sul

Do Leblon: linhas 581 - Circular 1 (Leblon - Cosme Velho, via Copacabana / Urca / Largo do Machado), 582 - Circular 2 (Leblon – Urca, via Jardim Botânico e Túnel Rebouças), 583 e 584

 De Copacabana: linha 583

 Da Rodoviária Novo Rio: linha 118 - Troncal 8, (via Praça Mauá)

De van:

O ingresso para o serviço de vans autorizadas deve ser adquirido no Largo do Machado e na Praça do Lido, em Copacabana, de onde partem os veículos com destino ao Corcovado.  Horário de embarque: diariamente, 08h às 17h.

De táxi:

Acesso liberado apenas para embarque e desembarque.


Endereço: Rua Cosme Velho, 513

Email: trem@corcovado.com.br

www.tremdocorcovado.rio


Share:

Postagem em destaque

ID JOVEM: Pessoas de 15 a 29 anos podem viajar de GRAÇA!

O  ID Jovem  é programa do governo, que garante viagens gratuitas para jovens de baixa renda que possuam entre 15 e 29 anos . Além do benefí...

Postagens mais visitadas

  • MODA

    Semanas de moda e eventos relacionados

  • SAÚDE

    Saúde e bem-estar.